sábado, 10 de março de 2012

O luar incalculavel faz de mim morto

A tua chama poderosa que arrefece ao passar dos dias
faz de mim um homem solitário que sentirá
o que quando a tua mão entrelaçava com a minha, e um
simples beijo transformava-se num conto de fadas.

Agora estás desaparecida no meio das florestas,
que nem um camaleão a camuflar-se ao medo de alguem
que o comem. O luar da meia-noite torna-te num
animal feroz que nunca queria ver na minha vida.

A minha cama mexia-se sem eu aperceber
o teu prazer de me atacar era tão rigoroso,
talvez amar-te foi errado mas o sentimento está
dentro de mim.

Agora morri. Devoraste-me como eu fosse um rato
que não faria sentido e assustava inofensivas mulheres.
Fugiste de mim e fizeste um contra-ataque do simples erro
que cometi, desculpa por tudo que fiz.

Um comentário:

  1. ta excelente... tens uma alma de poeta genuíno, uma mente poderosa, que lançam palavras que me dão razão para viver...

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