Eu amo-te

O teu mundo rosa que descobre no meu lado negro
uma luz carmesim que penetra no meu corpo,
faz com que o meu sangue entrelaçe pelas veias
e o meu coração começa a bater mais depressa.

Vejo o mundo como o arco-iris, mais colorido
jamais existirá. Talvez algum dragão vindo
do espaço exterior ou algo impossível de imaginar.

Vejo-me no espelho e começo a distorcer, como uma
onda e transformo na mulher que amo.
Os grandes cabelos louros e olhos verdes, uma rapariga
do mar. Talvez seja porque sinto as tuas saudades.

Das florestas vastas de cascatas perfeitas
até ao sabor das praias do por do sol,
criava-se um ciclo oscilante que reforça
para um ritual impreciso.

Nascem flores das tuas mãos e a beleza do mundo se varia
de cada prazer, um cheiro diferente mas cada um mais absoluto.
Simplesmente só preciso que digas que me amas.

O luar incalculavel faz de mim morto

A tua chama poderosa que arrefece ao passar dos dias
faz de mim um homem solitário que sentirá
o que quando a tua mão entrelaçava com a minha, e um
simples beijo transformava-se num conto de fadas.

Agora estás desaparecida no meio das florestas,
que nem um camaleão a camuflar-se ao medo de alguem
que o comem. O luar da meia-noite torna-te num
animal feroz que nunca queria ver na minha vida.

A minha cama mexia-se sem eu aperceber
o teu prazer de me atacar era tão rigoroso,
talvez amar-te foi errado mas o sentimento está
dentro de mim.

Agora morri. Devoraste-me como eu fosse um rato
que não faria sentido e assustava inofensivas mulheres.
Fugiste de mim e fizeste um contra-ataque do simples erro
que cometi, desculpa por tudo que fiz.

Ataques monstruosos

Neste quarto escuro, quando a noite acorda
escodo-me debaixo da cama com o medo dos
monstros vindos do mundo imagínario.
Um bixo de papão inesquécivel ou um extraterrestre
que suga o cerebro de inocentes.

O som dos orgãos como as das igrejas começam a aparecer,
e o sabor daqueles cantos da rapariga que cantava
mesmo que nao percebesse era um encanto de voz
ela queria fazer-me mal.

Enchia-me a alma sem eu me aperceber que era satanás
atrás de mim. O meu quarto e destruido por um relampago
assustador e vejo o apocalipse em poucos segundos.
Vozes assustadoras cantadas em latim de almas pecadoras
e de mortos vindos do mal quiseram-me sugar.

O poder era tão forte que nem os meus braços sentia,
os gritos eram tão estridentes que me faziam babar
e o susto é tão grande que nem proprio consigo sair
deste pesadelo.

Da grande montanha que se via, de tão grande e pacifica
transformara-se num monte de incendios e de guerra,
jamais um humano quisera ir lá. As almas quiseram-me raptar
com simples toques.

Quando apercebi que o diabo queria comer-me, acordei.
Descobri o que o inferno quer dizer e jamais irei pecar.

Abertura a nova mão da Solidariedade

Da vasta vista prolongada, o ceu cinzento e obscuro abre os olhos
algo de novo irá abrir. Um milagre novo jamais imaginavel nos
sonhos de qualquer homem irá dar asas. Sons brancos inesquesiveis
feitos do milagre que faz os apaixonados transformarem-se
em pessoas melancolicas que estas serão recompensadas. O novo
messias virá ai, dos fortes ventos das trevas que o quiseram derrotar.
Um ser poderoso preso por satanás que das suas lagrimas do mundo
tão perdido e forças sobrenaturais criou num ser que
jamais existirá no mundo. O novo reino virá, a paz no mundo será
aclamada com felicidade.

O Pavor do Teu Sorriso

Bloco de notas chega ao fim...
O conto de fadas terminou
Ressuscita o sabor do inferno
e a batalha nem começou.

Todas as escritas feitas para ti
é como a lua a colidir a terra
tão terriveis eram as mensagens
já de te amar cansei.

Nesta guerra cá estou eu,
não por que me obrigaram
mas pelo teu sorriso, teu poder
o teu paladar de satanás.

Tu de simples mulher parecias,
em arrepios imensos dá na minha alma
dos abraços que sentia as tuas escamas.

Sentia-me sempre sinistro quando chegava a casa,
lá estavas a criar algo assustador,
penetraste na minha mente como se fosse atacado
por uma picareta.

O teu olhar de uma simples rapariga antiquada
e ao mesmo tempo como uma assassina poderosa,
nem sei se mentias ou não
de todas as vezes que dizias amo-te.

Cansei da tua vida terrificante
cada dia sentia mais preso,
como algo fosse preso numa teia de aranha
e a aranha comesse-me.